Os próprios documentos trazidos pelos Investigados, anexos à Contestação, da mesma
forma, são capazes de demonstrar a materialidade e autoria do abuso de poder político,
econômico e religioso. A principal prova trazida pelos Investigados consiste na “Ata
Pronta” (Id. 125341225), que demonstra a determinação imposta pela Assembleia de
Deus de Cascavel, na pessoa do Investigado Clemerson, em “eleger Renato Silva”, como
um projeto de poder:

Segundo advogados envolvidos no processo, a matéria está em tramitação no Judiciário e não possui um prazo específico para conclusão. Provas estão sendo anexadas à audiência de instrução, realizada no dia 18, no Fórum de Cascavel. Dentre os documentos apresentados, destacam-se cópias dos procedimentos da Polícia Federal e do Ministério Público do Trabalho, bem como a lista de presenças da polêmica reunião dos pastores e obreiros, que ocorreu em 5 de agosto. Este encontro contou com a participação do prefeito Leonaldo Paranhos e dos então candidatos Renato Silva, Henrique Mecabô e Misael Junior.

Este site teve acesso ao relato de uma testemunha que foi juntado ao processo, revelando detalhes sobre o que realmente aconteceu naquela reunião. A testemunha afirmou que foram discutidos assuntos que poderiam influenciar as eleições, levantando preocupações sobre a legalidade e a ética do encontro.

O testemunho inclui descrições de conversas que sugerem a utilização de recursos e estratégias que poderiam favorecer os candidatos presentes.Após as alegações finais da acusação, defesa e Ministério Público, o processo seguirá para a sentença, que pode ocorrer antes da diplomação. A Ação de Investigação Judicial Eleitoral foi ajuizada pela Coligação Renovar Com Fé em Deus e a Força do Povo, representada pelo ex-candidato Marcio Pacheco (Progressistas).