Denúncia sobre Atendimento na UBS Tio Zaca em Cascavel Levanta Dúvidas sobre Dados de Saúde do Município

Denúncia sobre Atendimento na UBS Tio Zaca em Cascavel Levanta Dúvidas sobre Dados de Saúde do Município
Publicado em 07/11/2024 às 20:15

Recentemente, uma grave denúncia foi feita por um pai sobre o atendimento prestado na Unidade Básica de Saúde (UBS) Tio Zaca, em Cascavel. Segundo relatos, a técnica de enfermagem que aplicou a vacina em seu filho de apenas 3 anos foi extremamente bruta, resultando em uma experiência traumática para a criança, que saiu da sala chorando. Não apenas seu filho, mas outras crianças também deixaram a unidade em estado de aflição, levantando sérias questões sobre a qualidade do atendimento oferecido.

Esses incidentes nos levam a refletir sobre os dados que afirmam que Cascavel se destaca na saúde, ocupando o terceiro lugar no Paraná, atrás apenas de Curitiba e Maringá. Embora os números da Macroplan indiquem uma melhoria nas áreas de Saúde, Educação, Segurança e Saneamento desde 2010, a realidade enfrentada pelos cidadãos nas UBSs e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) pode sugerir um abismo entre as estatísticas e a experiência vivida pelos usuários.

Durante a recente campanha eleitoral, o prefeito Leonaldo Paranhos foi confrontado por cascavelenses que aguardavam horas em filas de UPAs, evidenciando as dificuldades enfrentadas pela população no acesso à saúde pública. Essa situação contrasta fortemente com os dados que posicionam Cascavel como uma das melhores cidades do Paraná em termos de saúde.

A aparente discrepância entre os dados positivos e as experiências negativas no atendimento à saúde pública levanta preocupações sobre a veracidade e a aplicabilidade dessas informações. Como pode uma cidade que se diz estar em ascensão na área da saúde permitir que crianças sejam tratadas de forma inadequada e que pacientes enfrentem longas filas? A melhoria nos rankings deve ser comemorada, mas não pode mascarar as falhas no atendimento que afetam diretamente a população.

É fundamental que as autoridades competentes investiguem esses relatos e promovam uma verdadeira reformulação no atendimento às unidades de saúde, garantindo que todas as crianças, e todos os cidadãos, sejam tratados com dignidade e respeito. A saúde pública deve ser uma prioridade, e os dados precisam refletir não apenas números, mas a realidade do atendimento prestado à população. A voz dos cidadãos deve ser ouvida e levada em consideração para que possamos avançar de forma efetiva e justa na construção de uma sociedade mais saudável.

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