Traição no MDB: Como Batatinha Abandonou o Partido e Seus Eleitores
O Deputado Estadual do MDB, Oziel Luiz, conhecido como Batatinha, parece ter se esquecido das raízes e valores de seu próprio partido ao protagonizar uma traição que não só enfraquece o MDB em Cascavel, mas também revela o que há de mais oportunista na política local. Em um movimento que demonstra total desprezo pela coligação que o MDB apoiava, Batatinha escolheu aliar-se a Renato Silva, ignorando a base partidária que o elegeu e rompendo com os princípios de lealdade e compromisso coletivo que deveriam nortear sua atuação.
A imagem publicada hoje nas redes sociais, que o mostra ao lado de figuras como o vereador Josias (não reeleito), Dr. Lauri (reeleito), Edson Souza (reeleito) e Josué (também não reeleito), levanta questões importantes. O que significa esse alinhamento com vereadores que não conseguiram a reeleição? Será que já estão sendo negociados cargos para sustentar os bajuladores de sempre, aqueles que sobrevivem à custa de favores políticos e de gestões que vão e vêm? É difícil não pensar que essa traição ao partido trará como recompensa posições estratégicas a seus aliados, criando uma verdadeira dança das cadeiras a partir de 1º de janeiro.
Batatinha não apenas traiu o MDB; traiu também os eleitores que confiaram em sua capacidade de representar os interesses coletivos. É revoltante imaginar que, enquanto Ulysses Guimarães – um dos fundadores do MDB e defensor incansável da ética na política – dizia que “a única coisa que mete medo em político é o povo na rua”, figuras como Batatinha parecem não temer nada além de perder seu espaço no jogo de poder.
A pergunta que fica é: em 2026, Batatinha terá coragem de encarar as ruas e o julgamento popular? O que é certo é que, a partir de janeiro, os cargos distribuídos dirão muito sobre as verdadeiras intenções dessa traição. Até lá, o que resta é a indignação e a cobrança para que os valores do MDB não sejam manchados por um projeto pessoal que desrespeita a história e os ideais do partido.