Cascavel, conhecida por seu marketing político brilhante, acaba de se destacar novamente, desta vez no campo da educação. Recentemente, o prefeito Leonaldo Paranhos e a secretária Márcia Baldini exibiram, orgulhosamente, um cartaz anunciando que a cidade havia conquistado o “Selo Ouro” na educação. No entanto, o que eles não contaram é que outras 226 cidades do Paraná também receberam esse mesmo “selo dourado”.

Mas não para por aí. Enquanto a propaganda celebrava essa suposta façanha, a realidade é que a nota de Cascavel na educação é de apenas 6,8, ficando bem abaixo de muitas outras cidades da região Oeste do estado. Parece que o brilho desse “Ouro de Tolo” não é tão intenso quanto gostariam que fosse.

E a maquiagem não para por aí. Faixas foram colocadas na frente da Prefeitura pelo sindicato SIPROVEL, cobrando a reposição salarial dos professores e pedindo a suspensão de uma licitação “estranha” de mais de 29 milhões em Inteligência Artificial. Será que Leonaldo Paranhos, o eterno marqueteiro, conseguirá manter sua fachada de bom gestor até o fim do seu mandato, em 31 de dezembro?

Enquanto isso, Márcia Baldini, a secretária de Educação, enfrenta relatos de assédio contra professores. E Renato Silva, que nem mesmo participou dos debates, terá a capacidade de dialogar e negociar com os docentes? Afinal, uma greve dos professores parece iminente, e a “luz no final do túnel” ainda não é visível.

Cascavel, a cidade do “Ouro de Tolo”, onde o marketing supera a realidade e a educação parece estar à deriva. Será que essa maquiagem irá se esfarelando até o fim do ano?