Batatinha e a Questão da Infidelidade no Cenário Político
Após as recentes diplomações e a ascensão dos novos eleitos, uma postagem do Deputado Batatinha chamou a atenção, especialmente quando o Vereador Edson Souza mencionou em uma entrevista ao Jornalista Miguel Dias no PODCAST Batendo o Guizo críticas que, segundo ele, não têm fundamento. Ah, as críticas! Sempre tão bem-vindas quando se trata de política. Edson, em sua defesa, declarou que foi feita uma reunião para evitar um “racha” no partido e que, pasmem, foi dada liberdade a alguns membros. Liberdade, esse conceito tão bonito… mas, se foi concedida liberdade, então para que serve o partido, afinal?
Ozil Luiz, atual presidente do MDB, parece ter adotado a filosofia do “deixa que eu deixo”. O artigo 9º do estatuto do partido diz que a conduta deve ser ética e compatível com as responsabilidades partidárias. Mas a ética parece ter tirado férias, pois a infidelidade partidária, como sabemos, é quando um político ignora as diretrizes ou simplesmente abandona o barco sem dar satisfação. E, me parece, Oziel está navegando em águas desconhecidas, longe do leme.
Relembrando grandes nomes como Ulysses Guimarães e Mário Pereira, é impossível não pensar no que esses ícones dirão ao ver o MDB tão descompassado. Estarão eles se revirando nos túmulos ou simplesmente perguntando “onde foi que erramos?”. E Hermes Parcianello, o eterno deputado federal, deve estar coçando a cabeça pensando: “O que foi que eu fiz para merecer isso?”.
E a pergunta que não quer calar: e se Batatinha tivesse se juntado a Pacheco e Fernando Mantovani? Será que não teríamos um segundo turno? Essa pergunta ecoa no ar como um eco distante em um vale desolado. Sem presidentes e sem liderança, o MDB parece mais um barco à deriva, sem bandeira e sem rumo.
Então, é isso: a liberdade no MDB parece ser o passaporte para a indecisão. O partido, que já foi um bastião da política, agora se vê sem uma liderança forte para levantar a bandeira do “velho MDB de guerra”. E enquanto isso, seguimos a espera de um milagre, ou pelo menos de uma reunião onde se decida se o partido vai ser um espaço de debate ou apenas uma sala de espera para o próximo grande desencontro.
Se a política é uma comédia, o MDB está, sem dúvida, em sua melhor performance. O que nos resta é torcer para que os próximos atos não sejam uma tragédia.
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