Entre Luzes de Natal e a Sombra da Desinformação
Chegou o Natal, e, como se fosse um milagre natalino, Cascavel ganhou seus minutos de fama no Jornal Nacional, tudo por conta da decoração festiva. Mas, em meio ao brilho das luzes, uma pergunta crucial ecoa: qual é o verdadeiro valor da imprensa e qual a sua função neste circo midiático?
O jornalista Marcelo Rocha, responsável por reportagens do Paraná, recebeu um dossiê recheado de documentos que revelavam falsificações e irregularidades envolvendo a Voepass e a Transitar. Mas, por razões que desafiam a lógica, essa bomba não foi detonada nas telinhas. Em vez disso, ao dar uma olhada no site da prefeitura, percebemos que os veículos de comunicação que ignoraram essas denúncias estão nadando em cifras generosas de mídia. Coincidência? Acreditar nisso é como acreditar em Papai Noel.
Graças à insistência do jornalista Leandro Magalhães, da CNN, a verdade finalmente ganhou espaço na mídia, e a matéria não só foi ao ar, como gerou uma CPI. Mas, adivinha? Leonaldo Paranhos decidiu que não vai mais a Brasília. Em vez disso, ele irá se defender por escrito ou em vídeo, como se isso fosse um reality show onde a verdade é apenas um detalhe.
Encerramos com uma frase que deve ser um mantra para todos nós: “Desconfie sempre do que noticia a imprensa escrita em palavra.” Afinal, a caneta de um mau jornalista pode causar tanto estrago quanto um bisturi nas mãos de um mau médico. E, neste Natal, enquanto muitos celebram a esperança, que possamos também questionar a ética e a responsabilidade daqueles que têm o poder de moldar a nossa percepção da realidade.
Neste jogo de luzes e sombras, que a verdade não só brilhe, mas também seja a estrela guia que nos leva a um futuro mais transparente e justo. E que a população mantenha um olhar crítico e afiado, porque, no final das contas, a saúde da nossa sociedade depende disso.
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Editor Chefe: Evandro Nicolao
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