O jogo político na câmara de vereadores está mudando. Informações de uma fonte confiável indicam que quatro vereadores mudaram seus votos e já não apoiam a escolha de Tiago Almeida, do REPUBLICANOS, para a presidência.

Era esperado que Paranhos mantivesse o controle da câmara e colocasse seu fiel escudeiro na liderança, mas a realidade se torna mais complicada. Com o voto sendo secreto, não temos como saber quem realmente trocou seu voto, nem quem pode estar negociando apoio nos bastidores.Os vereadores eleitos em 2024 são:Tiago Almeida (REPUBLICANOS)Edson Souza (MDB)Alécio Espínola (PL)Carlos Xavier (REPUBLICANOS)Valdecir Alcantara (PP)Sadi Kisiel (REPUBLICANOS)Hudson Moreschi (PODE)Policial Madril (PP)Cabral (PL)Fão do Bolsonaro (PL)João Diego (REPUBLICANOS)Mazutti (PL)Cleverson Sibulski (UNIÃO)Rondinelle Batista (NOVO)Cidão da Telepar (PODE)Suco (PSD)Antonio Marcos (PSD)Everton Guimarães (PMB)Dr Lauri (MDB)Serginho Ribeiro (PSD)Bia Alcantara (PT).

Essa situação levanta sérias preocupações sobre a integridade do processo político. Os vereadores, que deveriam representar os interesses de seus eleitores, parecem estar mais preocupados com benefícios próprios e acordos pessoais. A falta de transparência do voto secreto perpetua um ambiente de desconfiança, onde os cidadãos ficam à mercê de decisões que podem não refletir suas necessidades e expectativas. A mudança de votos, que deveria ser um reflexo de um compromisso com o bem-estar da comunidade, torna-se um jogo de interesses, onde a lealdade a alianças políticas pode prevalecer sobre a vontade popular. A crítica ao voto secreto é necessária, pois ele perpetua a desconfiança e o afastamento entre representantes e representados. Os cidadãos merecem saber quem está agindo em seu nome e quais são os verdadeiros motivos por trás das decisões tomadas. A transparência deve ser um pilar fundamental da política, garantindo que os interesses dos eleitores sejam sempre priorizados em relação a acordos pessoais ou políticos que possam ocorrer nas sombras.