O Chamado à Responsabilidade: O Que Esperamos do Novo Secretariado em Cascavel?
Com a nomeação de Severino Folador como o novo secretário da Casa Civil em 2025, a população de Cascavel deve se perguntar: que exemplo está sendo dado por aqueles que ocupam cargos de liderança? Folador, um ex-vereador que sempre atuou nos bastidores da política local e estadual, agora assume um papel de destaque, mas sua trajetória não é isenta de controvérsias. Em arquivos empoeirados, pendências fiscais foram descobertas, revelando um histórico preocupante.
Enquanto Renato Silva, o prefeito, se beneficia de descontos de impostos que ultrapassam a casa dos R$ 16 milhões, a pergunta que ecoa é: que tipo de governo estamos construindo? Durante os debates, esse assunto foi estrategicamente evitado, pois Silva sabia que não teria respostas adequadas. E agora, com Severino Folador, que também carrega várias pendências fiscais e impostos a pagar — alguns já prescreveram —, o cenário se torna ainda mais alarmante. A questão que todos se fazem é: Severino Folador pagará essas pendências antes de assumir o secretariado? Como chefe da Casa Civil, ele terá que dar exemplo, pois os impostos geram melhorias na saúde, educação e bem-estar da população de Cascavel.
O que esperar de um governo que parece normalizar a irresponsabilidade fiscal? Será que, a partir de 2025, teremos filas para descontos de impostos, enquanto o cidadão comum luta para manter suas obrigações em dia? O cascavelense, que se esforça diariamente para pagar seus impostos, merece líderes que sirvam como exemplo, que honrem suas responsabilidades e que não se aproveitem do cargo para driblar suas obrigações.
Além disso, é inaceitável que tenhamos assistido ao assédio de Márcia Baldini a professores e às ameaças de Beto Guilherme a servidores. Esses comportamentos não refletem um governo que se preocupa com o bem-estar da população. Com um vice-prefeito eleito, Henrique Mecabô, que já se prepara para candidatar-se a deputado federal sob a influência de Deltan Dallagnol, a credibilidade desse governo se torna cada vez mais questionável.
A política deve ser um exemplo de ética e responsabilidade. Não podemos aceitar que secretários e o prefeito ignorem suas pendências fiscais enquanto a população se sacrifica para cumprir suas obrigações. O que precisamos é de um governo que priorize a transparência e a responsabilidade, que valorize a ética e que, acima de tudo, respeite o cidadão.
Que Deus nos proteja em 2025, pois, com o que estamos vendo, teremos um governo que, se não mudar sua postura, poderá ser um reflexo da desordem e da falta de compromisso com o que realmente importa: a dignidade e a responsabilidade diante da sociedade.