Uma Cidade sem Combustível: A Realidade de Cascavel
Chegamos ao final de 2024, um período pós-eleitoral que deveria ser marcado por promessas de progresso e melhorias. No entanto, a realidade em Cascavel é alarmante e revela uma administração que parece estar se esfarelando. A imagem de uma cidade vibrante, com um comércio aquecido e cidadãos esperançosos, contrasta drasticamente com a falta de recursos básicos para a Guarda Municipal, que enfrenta a indignidade de viaturas sem combustível.
Essa situação não é apenas um reflexo de má gestão, mas uma evidência gritante de que a maquiagem política não consegue esconder os problemas estruturais que afligem nossa cidade. Enquanto os cascavelenses aguardam ansiosamente para gastar seu décimo terceiro salário, o comércio local se prepara para as vendas de fim de ano, mas a segurança nas ruas é comprometida pela ausência da Guarda Municipal. A presença da corporação, fundamental para a manutenção da ordem e segurança, se torna cada vez mais escassa. A que ponto chegamos?
É importante lembrar que este não é um problema isolado. Em um passado recente, as viaturas da saúde também não tinham pneus para rodar, evidenciando uma falta de comprometimento com serviços essenciais. O governo de Paranhos tem se mostrado um governo de fachada, baseado em uma estratégia de mídia patrocinada e redes sociais que distorcem a realidade, enquanto os problemas concretos permanecem sem solução.
As vozes de insatisfação já ecoam entre os guardas municipais, que expressam resistência à liderança do Coronel Lee. A gestão anterior, sob o comando do Dr. Pedro, é lembrada com apreço por seu excelente trabalho. A ascensão de Renato Silva à administração, promovendo seus aliados, levanta questões sobre a continuidade do bom serviço prestado. Além disso, a vereadora Beth Leal, que não foi reeleita, assume a comunicação, o que pode gerar mais descontentamento entre a população e os profissionais da segurança pública.
Outros fatores complicam ainda mais o cenário. Marcia Baldini, envolta em denúncias graves de assédio contra professores, mantém-se no cargo, gerando irritação e descontentamento entre os educadores, que já ameaçam uma paralisação em 2025. A instabilidade não se limita ao setor educacional; a segurança da cidade está em xeque. É inaceitável que a quinta maior cidade do estado, como Cascavel, não tenha combustível para suas viaturas da Guarda Municipal.
A verdade está se tornando cada vez mais evidente: a administração atual precisa enfrentar a realidade sem máscaras. A falta de combustível nas viaturas não é apenas um detalhe administrativo, mas um símbolo de uma gestão que falha em atender às necessidades básicas da população. O que mais será necessário para que a voz dos cidadãos e dos servidores públicos seja ouvida? Cascavel merece mais do que promessas vazias; merece ação, segurança e respeito. É hora de exigir mudanças reais e efetivas.